quinta-feira, 24 de março de 2011

...a inocência é a melhor coisa que existe!



... cada sorriso, cada momento...




Saudade...

terça-feira, 15 de março de 2011

Japão já recebeu a cor da rosa, Japão hoje recebe a cor do medo...

Como ver essas notícias sobre a catastrofe no Japão e não pensar nos rumos da humanidade? Como ver essas notícias e não lembrar do Ney Matogrosso cantando com toda força?
Japão já recebeu a cor da rosa, Japão hoje recebe a cor do medo...




Rosa de Hiroshima
(1973)
Composição: Vinícius de Moraes e Gerson Conrad
Interpretação: Secos e Molhados


Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas

Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária

A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica

Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada




Música do LP "Secos e Molhados" de 1973. Música de imensa sensibilidade, onde a letra nos faz lembrar das atrocidades causadas pela bomba atômica lançada sobre Hiroshima, durante a segunda guerra mundial. "Secos e Molhados", grupo formado no início dos anos 70, por Ney Matogrosso, cantor, Gerson Conrad, cantor e compositor e João Ricardo Carneiro Teixeira Pinto, cantor e compositor. Tiveram muito sucesso pela ousadia e novidades introduzidas no visual, além de bons cantores e compositores. Seu primeiro LP foi "Secos e Molhados" de 1973. O conjunto desfez-se em 1974, passando cada um de seus integrantes a atuar em carreira solo.[...]

Dárcio Fragoso

Música: Rosa de Hiroshima
Autoria: Vinícius de Moraes e Gerson Conrad
Interpretação: Secos e Molhados

Pesquisas e História por Dárcio Fragoso

fonte: http://www.paixaoeromance.com/70decada/rosa_iroshima/h_rosa_de_hiroshima.htm

domingo, 13 de março de 2011

o dia iniciou lindo!

O dia iniciou lindo! Um dia que representa o início da despedida do verão. O sol esta amarelo, o vento aconchegante. Tudo na medida. Acordei, um pouco mais tarde que nos outros dias, meio estranha, meio inteira, meio eu. Somente eu. Aliás, somente eu e meus pensamentos. Resolvi não fazer nada que exija esforço, que me canse, que me traga dor. Não fui correr, nem caminhar. Abri as janelas. O silencio que muitas vezes incomoda tanto, hoje é bem vindo. Pensei na importância de dar uma limpadinha na casa. Deixei o ar com cheirinho de café, depois de lustra móveis, agora de incenso, daqui a pouco de comida. Aromas que me agradam, que me trazem energias boas. Ouço uma musica relaxante da Snatan Kaur. Vou fazer uma comidinha boa só para mim. Eu mereço uma lasanha de berinjela. As fatias já estão cortadas envoltas no sal para darem uma desidratada. A louça de ontem está lavada. Tomei um banho gostoso, dei uma choradinha. Finalizei meu banho passando no corpo óleo de semente de uva com óleo essencial de alecrim. Enquanto escrevo este texto tomo um chá de hibisco, que adoro.
Hoje acordei sentindo que eu preciso lembrar de mim mesma, pensar na minha vida. Resgatar o que sou, considerando o que fui ontem, ano passado ou há 34 anos atrás. Sou história, vivo a história. Estou feliz, mas ando me sentindo meio perdida. Muitas coisas ao mesmo tempo. Vivo coisas boas, sonhos se realizando. Mesmo assim, é tudo muito intenso, as vezes pesado. Nunca pensei que um dia diria isso, mas a realização de sonhos não é tão tranquila como eu imaginava. Quando penso nas dificuldades que já passei, me sinto culpada por me sentir meio perdida. Mas a vida é assim e a felicidade é muito próxima e muito longe ao mesmo tempo. É um estado que buscamos constantemente. A satisfação, igual a felicidade também é um estado, que hoje tenho, amanhã já não sei. Tenho minhas inseguranças, mas olho para trás e me convenço do quanto já conquistei. Tenho saúde, família, amigos, amor. Acho que se eu morresse hoje morreria satisfeita, principalmente, por estar valorizando a mim mesma. Bom, não irei morrer hoje e tenho muito o que fazer. Tenho uma pesquisa para fazer. Tenho uma tese para escrever. Tenho livros para ler. Tenho lugares para conhecer. Tenho aventuras para viver. Tenho família para amar. Tenho amigos para valorizar. Tenho um amor para regar. Tenho a chama para (re)acender todos os dias. Tenho energia para transmitir. Tenho vida. Sou eu, estou viva!

Um poema que me tocou esta semana:

De forma
bem constante
já não julgo
importante ser feliz
a todo instante

Mas ainda mantenho
um desejo
ligeiro
de ser feliz
por inteiro

(Tereza Zambrini)